31 de mai. de 2008

JORNADA DE HISTÓRIA.

Esta semana foi muito proveitosa, tivemos na universidade a jornada de história, que bom vê que existe muita gente boa pensando o mundo,pensando na possibilidade de um modelo de sociedade diferente da atual ( capitalista). A riqueza acumulada pelas 200 pessoas mais ricas do mundo mais que duplicou nos últimos quatro anos, alcançando mais de US$1 trilhão. Isto é mais do que a renda anual conjunta de metade da população do planeta, ou seja, 3 bilhões de seres humanos. (As contradições do sistema capitalista geram um processo de desigualdade social e económica que no caso brasileiro, se caracteriza por uma divisão estrutural e desumana). será justo que as pessoas pobres de países subdesenvolvidos, devem sofrer com as políticas que aumentam o desemprego, o analfabetismo, as doenças infecciosas e a taxa de mortalidade infantil? enquanto todo dinheiro fica concentrado nas mãos de uns poucos? (... A partir do surgimento da propriedade privada a história passa a ser marcada pelo confronto dos que detém a posse dos bens e as classes a eles subjugadas... Marx). A pobreza e o sofrimento em nosso planeta está aumentando. A UNICEF relata que de cada dois habitantes do planeta um vive com menos de US$2 diários. Um em cada três habitantes não possui acesso à energia eléctrica. Um em cada quatro vive com menos de US$1 por dia. Um em cada cinco não tem acesso à água potável. Um em cada seis passa fome. E o direito à vida como fica? a garantia das necessidades básicas para todos, alimentação (inclusive a água potável), vestuário, moradia (inclusive as instalações sanitárias e a energia eléctrica), assistência médica e educação. Esses direitos inatos transcendem à nacionalidade, ou seja, todos os seres humanos, nacionais ou estrangeiros, devem ter essas necessidades asseguradas,os seres humanos necessitam desses requisitos para a realização de suas potencialidades individuais, o desenvolvimento cultural e o atendimento de seus anseios mais profundos de auto-realização). O direito a um emprego digno, com salário justo, é também um direito humano fundamental. Os requisitos básicos não deverão ser oferecidos gratuitamente por qualquer órgão governamental( assistencialismo). Ao contrário, com os rendimentos de um salário decente as pessoas devem pagar esses bens e serviços. É uma responsabilidade dos governos, em todos os níveis, fomentar políticas que garantam o pleno emprego, oferecendo oportunidade aos trabalhadores de utilizarem suas múltiplas habilidades. O salário mínimo deveria se adequar o suficiente para permitir a aquisição dessas necessidades básicas da vida para uma família. Mais é a atitude materialista definida como: “Eu ganho, você perde”; ou mais corretamente como: “Desde que eu ganhe, não me importa o que acontecerá com você” – uma visão individualista que divide a sociedade e destrói as relações humanas o motor do sistema capitalista. Será que nós podemos mudar o mundo? Claro que sim! A famosa antropóloga Margaret Mead disse: “Nunca pense que um pequeno grupo de indivíduos altamente dedicados não pode mudar o mundo.Podemos sim desde que nos entendamos como sujeito e parte do processo. "(... A história de toda a sociedade até hoje é a história da luta de classes. Homem livre e escravo, patrício e plebeu, barão e servo, burguês da corporação e oficial, em suma, opressores e oprimidos, estiveram em constante antagonismo entre si, travaram uma luta ininterrupta, umas vezes oculta, aberta outras, uma luta que acabou sempre com uma transformação revolucionária de toda a sociedade ou com o declínio comum das classes em luta)." A História tem na Luta de classes sua essência, por isso Marx afirma a necessidade do socialismo como saída para esse caminho em que o homem explora o homem.Foi muito bom encontrar o professor Wilson e beber um pouco da sua inteligência. Fonte:Após o Capitalismo: A Visão de PROUT para um Novo Mundo João Filho,professor eventual da rede pública de São Paulo.

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