8 de mar. de 2010

como surgiu o Dia Internacional da Mulher?

O Dia Internacional da Mulher é celebrado em muitos países ao redor do mundo no dia 8 de março. Este ano, a data tem um significado especial: a grande marcha de Nova York completa 100 anos. A marcha reuniu mais de quinze mil mulheres nas ruas de Nova York, em 1908, e foi o primeiro protesto deste tipo, tendo chamado a atenção da imprensa. As manifestantes pediam a diminuição da jornada de trabalho, melhores remunerações e o direito ao voto. Entretanto, o Dia Internacional da Mulher é mais freqüentemente lembrado por uma tragédia. Fábrica em Nova York onde morreram 146 mulheres carbonizadas em 1911 O Dia Internacional da Mulher é celebrado em muitos países ao redor do mundo no dia 8 de março. Este ano, a data tem um significado especial: a grande marcha de Nova York completa 100 anos. A marcha reuniu mais de quinze mil mulheres nas ruas de Nova York, em 1908, e foi o primeiro protesto deste tipo, tendo chamado a atenção da imprensa. As manifestantes pediam a diminuição da jornada de trabalho, melhores remunerações e o direito ao voto. Entretanto, o Dia Internacional da Mulher é mais freqüentemente lembrado por uma tragédia. No ano de 1911, 146 mulheres morreram carbonizadas em um incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist, também em Nova York. O rumor era de que os donos da fábrica e sindicalistas teriam trancado os portões e ateado fogo às máquinas para reprimir um protesto por melhores condições de trabalho. Essa versão jamais foi confirmada. O incêndio é o fato mais lembrado em todo o mundo por sua dramaticidade, mas o Dia Internacional da Mulher reflete, principalmente, o clamor por direitos que, em outras épocas, foram negados às mulheres, e que, em alguns locais, ainda são. MAIS UM POUCO DE HISTÓRIA Um ano depois da grande marcha de Nova York, o Partido Socialista da América realizou o primeiro evento em homenagem à mulher, em 28 de fevereiro. Em 1910, a Internacional Socialista, reunida em Copenhague, na Dinamarca, realizou a Conferência Internacional sobre a Mulher para lembrar o movimento feminino e lutar pelo sufrágio universal. A conferência criou o Dia Internacional da Mulher, mas não estabeleceu uma data fixa. No ano seguinte, Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suíça realizaram celebrações em 19 de março. Além do voto, os militantes passaram a exigir também acesso da mulher ao mercado de trabalho, treinamento vocacional e o fim da discriminação profissional. Logo depois, o incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist chocaria o mundo. A IMPORTÂNCIA DO MOVIMENTO NA HISTÓRIA Durante o período que compreendeu a Primeira Guerra Mundial, o Dia Internacional da Mulher serviu também como uma forma de protesto contra o conflito. Política e história caminhavam na mesma direção. Em 1917, a militância pelos direitos femininos teve um papel fundamental no processo que levou à Revolução Russa. No último domingo de fevereiro daquele ano, que correspondia ao dia 8 de março pelo calendário gregoriano, as mulheres russas foram às ruas pedir por “pão e paz”. Quatro dias depois, o czar abdicaria do trono e um governo provisório daria o tão sonhado direito ao voto às mulheres. Depois disso, o 8 de março se tornou o dia escolhido para celebrar a força e a coragem das mulheres. PAPEL DE DESTAQUE O Dia Internacional da Mulher finalmente se tornou uma data mundialmente celebrada a partir do ano de 1975, quando a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou uma resolução que reconhecia o papel da mulher nos esforços de paz e desenvolvimento humano, além de condenar a discriminação. O objetivo da resolução era promover a valorização e ampla participação da mulher na comunidade internacional. Sempre com muita luta, as mulheres se tornaram influentes e conseguiram conquistar espaço de destaque na vida social, cultural e econômica. Atualmente, a data serve para reconhecer as conquistas das mulheres, independentemente de nacionalidade, grupo étnico ou poder aquisitivo, e promover a igualdade de gênero. Entre as brasileiras, são muitas as mulheres que tiveram e ainda têm papel fundamental em nossa sociedade, como a médica pediatra e sanitarista, criadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns; a estilista Zuzu Angel; a Ministra do Meio Ambiente Marina Silva. Mas não há nem espaço suficiente para citar todas. Nos Estados Unidos, Hillary Clinton é a primeira mulher a disputar a candidatura à presidência da república. A Secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, é a principal condutora da política externa do governo Bush, para citar alguns exemplos da política internacional.

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