1 de jul. de 2010

GOLPE EM HONDURAS

Ainda sem um acordo para a crise, o golpe de Estado que levou à deposição do presidente de Honduras, Manuel Zelaya, completa um ano nesta segunda-feira. No dia 28 de junho de 2009, o Exército tirou Zelaya da residência presidencial, pela manhã, ainda de pijamas. Os desentendimentos no país começaram quando o presidente deposto tentou fazer um referendo popular para que fosse permitida a reeleição presidencial na Constituição de Honduras. Uuma tentativa de continuar no poder. No país, o mandato de um presidente da República dura quatro anos e a reeleição é proibida pela Constituição, por meio de uma cláusula pétrea – ou seja, que não pode ser alterada. Sem apoio de seu partido e do Congresso, Zelaya foi detido pelo Exército do país e levado à Costa Rica. Assim, com a queda do presidente eleito, diversos problemas políticos começaram a atingir o país. Internamente, Honduras se dividiu entre os manifestantes que apóiam e os que reprovam Zelaya. Passeatas, manifestações e confrontos violentos marcaram os dias que se seguiram. Além disso, a retirada forçada do presidente do poder não foi bem aceita por países como os Estados Unidos, Venezuela, Bolívia e Brasil. Falta de reconhecimento no cenário mundial O doutor em ciência política Moisés da Silva Marques, professor no curso de pós-graduação em Política e Relações Internacionais da FESPSP, explica que a situação atual no país não é como na época do golpe. Atualmente, “a grande questão é o reconhecimento do país nas relações internacionais”, diz. “Na última reunião da cúpula da America Latina, da qual participaram países da região do Caribe, Brasil, e outros, não foi permitida a participação de Honduras, pois muitos países não reconhecem a posição do presidente Porfírio Lobo” [que assumiu o poder após as eleições realizadas em 29 de novembro de 2009], exemplificou. Além da pressão dos países para excluir Honduras de encontros como esse, o golpe trouxe ainda outros prejuízos para o país, como a exclusão da Organização dos Estados Americanos (OEA). “A OEA é a mais antiga organização da região, ela zela basicamente pela questão de segurança, questão ambiental, paz na região, entre outras”, explica o professor. “É a ‘ONU’ regional”, classifica. A exclusão de Honduras da organização aconteceu poucos dias depois do golpe contra Zelaya. Na época, o secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, condenou a deposição do presidente. No início deste mês, a OEA aprovou a criação de uma comissão especial para avaliar a criação de uma comissão que deve avaliar a possibilidade de reintegração de Honduras. A comissão deve analisar a situação política e jurídica do país até o próximo dia 31 de julho.

4 comentários:

Sandra Veneziani disse...

Olá, vim te visitar e te oferecer um presente exclusivo, que estou oferecendo aos meus seguidores. Esta em selos pra você - ao lado esquerdo
E também o selo do dia do amigo - postagem atual
com carinho
san

maria disse...

obrigada amiga

Sandra Veneziani disse...

Olá...vim, te visitar e te oferecer dois selinhos
1 - selo comemorativo de + de 300 seguidores
aproveito pra te agradecer por voce ter me proporcionado esta alegria
2 - selo do dia dos pais
com carinho
san

Sandra Veneziani disse...

Olá...vim, te visitar e te oferecer dois selinhos
1 - selo comemorativo de + de 300 seguidores
aproveito pra te agradecer por voce ter me proporcionado esta alegria
2 - selo do dia dos pais
com carinho
san

FAÇA SUA PESQUISA