2 de mai. de 2008

POLÍTICA DO PÃO E CIRCO.

O dia 1º de Maio historicamente surgiu como uma data de luta dos trabalhadores por direitos trabalhistas, os atos estão perdendo seu caráter reivindicatório transformando-se em festas despolitizadas. CUT e FORÇA SINDICAL(juntas)contratam grandes bandas e cantores, descompromissados sorteiam apartamentos e carros para fazer a festa do pão e circo no melhor estilo Romano. (Receoso de que pudesse acontecer alguma revolta de desempregados, o imperador criou a política do Pão e Circo. Esta consistia em oferecer aos romanos alimentação e diversão. Quase todos os dias ocorriam lutas de gladiadores nos estádios o mais famoso foi o Coliseu de Roma, onde eram distribuídos alimentos. Desta forma, a população carente acabava esquecendo os problemas da vida, diminuindo as chances de revolta). Enquanto isso PAULO PEREIRA DA SILVA, foi citado em relatórios da Polícia Federal durante as investigações da Operação Santa Tereza, que apura desvios de parte dos empréstimos concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Na relação de detidos pela PF está o advogado Ricardo Tosto --que já foi solto--, integrante do conselho do BNDES por indicação da Força Sindical. Para a polícia, o BNDES concedia empréstimos por meio da influência política de Paulinho e de Tosto. E segue: Diplomas e homenagens para deputados e senadores. A festa foi no salão negro do Congresso Nacional. Tudo para agradecer aqueles que aprovaram a legalização das Centrais Sindicais e o repasse de parte do imposto sindical obrigatório para elas.A festa custou R$ 17 mil e teve canapés, vinhos nacionais e chilenos e até uísque doze anos. Para o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, é um modo de reconhecer o apoio dos parlamentares. “Aqui é que vota e nós precisamos ganhar também a opinião no Congresso Nacional e nada melhor do que homenagear com bebida e comida". A CUT também não oferece credibilidade enquanto sindicalismo sério já que tem sua política alinhada ao governo LULA que segue a politica neoliberal do governo tucano de FHC e JOSÉ SERRA(pouco melhorada?). Felizmente novas lideranças vão surgindo em oposição a este modelo que massacra e humilha os trabalhadores,bom exemplo de sindicalismo como a central CONLUTAS,vai se fortalecendo em busca de novas estratégias para combater o capitalismo que a cada dia se transforma e se supera em sua exploração desenfreada. A sociedade precisa se organizar e Reagir contra os assaltantes do poder público que estão instalados em diversos níveis ,os sindicatos são armas indispensáveis nesta luta,desde que seus dirigentes sejam pessoas voltadas para os interesses dos próprios trabalhadores. João Filho,professor da rede pública de São Paulo

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