31 de mai. de 2008
JORNADA DE HISTÓRIA.
25 de mai. de 2008
PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DE FLORES.
24 de mai. de 2008
QUEM SABE FAZ À HORA
18 de mai. de 2008
MONOGRAFIA DE JORGE CORREIA DA ROCHA PARTE 3
17 de mai. de 2008
C&A, MARISA E RENNER: IMPERIALISMO TUPINIQUIM
16 de mai. de 2008
Quem gosta de literatura?
Olá!
Meu nome é Mariana e a partir de hoje irei contribuir para este blog, a pedido da dona.
A Maria disse que eu poderia falar sobre o que quisesse. Daí fiquei pensando... pensando... Não sabia sobre o que falar. Há vários assuntos que me interessam e que gostaria de compartilhar. Mas também existem outros nada interessantes mas que são necessários.
Bom, pensando nisso, veio à minha mente a palavra: LITERATURA. É um assunto de que gosto muitíssimo, mas conheço poucas pessoas que aceitam perder um tempo discutindo sobre livros, autores, teorias literárias... achei que esse convite da Maria pudesse ser a solução dessa minha aflição cultural: posso falar sobre literatura para quem quiser me ouvir! Genial! Mesmo que ninguém leia meus comentários (ou minhas viagens)... claro que eu desejo ser lida, não é...
Então, a primeira pergunta que faço a você é esta do título: e aí, você gosta de literatura? De que tipo? Sim, porque isso conta muito! Não vou ficar aqui analisando histórias em quadrinhos nem historietas românticas de banca de jornal (com todo respeito aos que apreciam esse tipo de leitura). Estou falando de literatura verdadeira, pura. Também não serei aquela pessoa patriótica, ardente defensora do purismo da língua portuguesa! Claro que, como brasileira, irei privilegiar a obra literária do Brasil, que é riquíssima. Mas isso não irá me impedir de, às vezes, falar de algum autor alemão, russo, italiano, espanhol, hispano-americano,inglês, francês... vou falar do que eu gosto: da boa literatura, do bom gosto artístico, estético, literário...
Espero que goste!
Mariana F. de T.
mariana.toledo@usp.br
12 de mai. de 2008
O PÚBLICO E O PRIVADO NO BRASIL
MONOGRAFIA DE JORGE CORREIA DA ROCHA CAP. 2
Com a intenção de perceber a real importância atribuída à formação continuada e os desafios enfrentados pelos educadores, foi feita uma pesquisa de campo na modalidade de questionários com perguntas abertas e fechadas em algumas escolas estaduais e municipais das cidades de Água Fria e Serrinha. É da metodologia aplicada para a realização de tal pesquisa que trata o segundo capítulo desta monografia.
Já no terceiro capítulo passa-se a analisar os dados obtidos na pesquisa de campo, confrontando as informações obtidas entre os educadores das cidades pesquisadas, fundamentando tal processo em falas de estudiosos que abordam esta problemática. Neste momento do trabalho, também se averigua as hipóteses levantadas pela equipe de elaboração deste texto monográfico.
O último capítulo refere-se à conclusão da monografia. Neste estágio da pesquisa, o grupo discorre sobre todo o processo de realização da monografia, comenta o confronto das hipóteses através da análise da real situação dos professores pesquisados e sinaliza as mudanças de concepções colhidas. Finalizando, evidenciamos a posição desta equipe acerca do processo de formação contínua do professor no atual contexto sócio-educacional.
1. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
1.1 Os desdobramentos da educação na sociedade da informação
Vivemos atualmente numa sociedade pautada por um fluxo intenso de informações e descobertas que tendem a provocar mudanças ou não, na vida das pessoas. Ou seja:
[...] numa sociedade complexa, repleta de sinais contraditórios, inudada por canais e torrentes de informação numa oferta de "sirva-se quem precisar e do que precisar" e "faça de mim o uso que entender". O cidadão comum dificilmente consegue lidar com a avalanche de novas informações que inundam e que se entrecruzam com novas idéias e problemas, novas oportunidades, desafios e ameaças. ALARCÃO (2005, p. 13).
Informações estas que chegam até nós das mais diversas formas, principalmente através dos veículos de comunicação. Estes se apresentam como os mais variados possíveis. E onde se encontra a fonte dessas informações? Na própria sociedade em seus processos de construção e (re) construção de aprendizagens. Segundo Braga e Calazans:
com a proliferação mediática, cinema, rádio, televisão. Diversificação dos meios impressos, acessibilidade geral das tecnologias de registro de som e imagem, informatização acelerada de processos, comunicação hipermidiática – a quantidade se evidencia como qualidade, e nos vemos envolvidos em um outro processo geral de circulação de saberes. (2001, p. 20)
9 de mai. de 2008
DIABO LOIRO,ELA ESTÁ DE VOLTA!!!
mais o que está fazendo a nossa televisão? Ela inunda massivamente a criança com uma sexualidade adulta e muitas vezes pervertida. A criança possui uma sexualidade com características diferentes da sexualidade adulta, porque ela ainda não organizou todos aqueles impulsos e impressões eróticas dispersas, num todo coerente(Carlos Alberto Di Franco).
Xuxa foi pioneira nesse fenômeno tão característico do Brasil de hoje que é a erotização das crianças.
A banalização da sexualidade O acúmulo de cenas sexuais de todos os tipos sendo despejadas continuamente sobre a criança faz com que ela aprenda a ver o sexo como algo banal, que se faz porque todos fazem, porque o grupo pressiona e não pelo significado pessoal que possa ter.(Carlos Alberto Di Franco).
É claro que XUXA, só existe em função de um contexto. O contexto é uma televisão sem freios, só comércio em busca de audiência, mais voltada para a formação de consumidores que de seres humanos.
O uso da mulher como objeto do desejo masculino, no sentido de que a mulher é vista somente como um corpo, ou parte de um corpo, a ser usado e descartado e não como um ser humano com quem se relacionar em sua totalidade. XUXA Merece ser considerada um símbolo da permissividade da televisão brasileira. Junte-se a essa qualidade a da sacerdotisa do consumo que sempre foi, com a especialidade de dirigir sua pregação às crianças.É claro que ela não é a única responsável mas contribuiu muito para que o quadro esteja desta forma lamentável.
Sábado próximo, dia dez (10) ela está de volta, por favor não assistam.
João Filho,professor da rede pública de São Paulo.POS-GRADUAÇÃO DE JORGE CORREIA DA ROCHA, NA UESF.CAP. 01
CAPITULO 1
A FORMAÇÃO DO PROFESSOR E SUAS IMPLICAÇÕES NA PRÁTICA PEDAGÓGICA FRENTE AOS DESAFIOS APRESENTADOS PELA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO.
Monografia apresentada ao Curso de Especialização em Política do Planejamento Pedagógico – Currículo, Didática e Avaliação como requisito parcial para obtenção do grau de pós - graduação.
Orientadora: Profª Drª Carla Patrícia Santana.
FEIRA DE SANTANA – BA
2007
DEDICATÓRIA
Aos colegas educadores: que não apenas acreditam numa educação digna; mas que colaboram através de suas ações para tornar isso uma realidade;
Aos coordenadores do curso de Pós Graduação, por transformarem o sonho da existência do curso numa realidade que beneficiou a tantos profissionais.
Ao IAPE – Instituto de Aperfeiçoamento e Pesquisas Educacionais: Pela competência enquanto instituição e carinho dispensado a cada cursista.
AGRADECIMENTOS
Aos nossos familiares: que nos apoiaram e compreenderam nossas ausências nos preciosos fins de semana que tivemos de viajar para os encontros do curso;
Aos nossos professores: que com suas experiências profissionais e pessoais nos contagiaram de otimismo e colaboravam para que voltássemos para casa com a sensação de que valeu a pena o estudo de cada módulo;
Aos colegas de curso: pela oportunidade de trocarmos experiências e construirmos novas amizades;
Aos professores pesquisados: que se dispuseram a responder fidedignamente nossos questionamentos a respeito de suas concepções e práticas pedagógicas.
“A arte suprema do mestre consiste em despertar o gozo da expressão criativa e do conhecimento”.
ALBERT EINSTEIN
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 – Gráfico: Sexo 37
Figura 2 – Gráfico: Faixa Etária 38
Figura 3 – Gráfico: Formação dos Professores 39
Figura 4 – Gráfico: Área de atuação 39
Figura 5 – Gráfico Tipo de instituição 40
Figura 6 – Gráfico: Tempo de atuação 41
Figura 7 – Gráfico: Pretensão de ingresso em curso 42
Figura 8 – Gráfico: Satisfação da formação acadêmica 42
Figura 9 – Gráfico: Importância da formação 43
Figura 10 – Gráfico: Desafios do professor 44
SUMÁRIO
INTRODUÇAO 07
1. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 10
1.1 Os desdobramentos da educação na sociedade da informação 10
1.2 Da escola real à escola necessária 15
1.3 (Re) pensando a prática pedagógica na sociedade da informação 17
2. METODOLOGIA 22
2.1 Caracterização das escolas pesquisadas do município de Serrinha e Água Fria 24
3. ANÁLISE DOS DADOS 28
3.1 Análise dos dados da cidade de Água Fria 28
3.2 Análise dos dados da cidade de Serrinha 32
3.3. Confronto das pesquisas realizadas em Água Fria e Serrinha 37
4. CONCLUSÃO 46
5. REFERÊNCIAS 48
6. ANEXOS 51
INTRODUÇAO
O processo de globalização e o uso de tecnologias têm contribuído para diminuir distâncias no sentido de oportunizar um melhor conhecimento das diferentes culturas dos povos espalhados pelo mundo e, ao mesmo tempo, tem possibilitado cada vez mais o isolamento no que diz respeito a pessoas que vivem próximas umas das outras. Vivemos numa sociedade onde o uso da imagem tem (in) formado sujeitos num ritmo acelerado, os valores ganham novos significados e o poder midiático influencia o modo de vida de cada um, onde quem não acompanha essa realidade fica a mercê da exclusão social. Teóricos contemporâneos como Nóvoa, Pozo, Alarcão tem denominado tal época de sociedade da informação e do conhecimento.
Inserida neste contexto, encontra-se a escola que tem perdido espaço no que se refere à transmissão de informação e construção de conhecimentos em função de não ter acompanhado a dinâmica que se dá além de seus muros. A referida instituição não detém o monopólio do saber e como organização implantada em comunidades, é preciso que seja mais flexível pensante e equipada de recursos tecnológicos, característica estas que a torna mais possibilitadora de acolher um público diversificado que vai desde àqueles que sequer têm contato com tecnologias básicas até os que têm acesso a equipamentos avançados.
Para dar conta desta demanda de responsabilidades que recai sobre a escola é imprescindível pensar no papel colaborador do educador. Este profissional deve estar atento aos desafios apresentados por esta sociedade antes de dar partida ao seu fazer pedagógico, viabilizando meios que atendam as necessidades educacionais dos alunos de forma que estes vejam a escola como um espaço que oportunize um contato mais substancial na aquisição de habilidades inerentes à sua formação educacional.
Partindo do pressuposto que a formação do educador é o ponto de partida e de chegada do fazer pedagógico e que a sociedade da informação exerce fortes influências sobre sua formação é que muito se tem enfatizado a necessidade do professor atrelar suas reflexões tecidas em momentos de estudos à sua atividade cotidiana em sala de aula. Sabe-se, contudo, das barreiras enfrentadas por este, que podem ser: insuficiências de recursos financeiros, oportunidades de estudos, condições precárias de trabalho etc. fatores estes que interferem diretamente no êxito do aperfeiçoamento profissional. Kenski (2006, p. 104) afirma que o professor é dentre outras definições “um agente de memória da sociedade digital” e ainda um “agente das inovações” é, portanto, “um incansável pesquisador, um profissional que aceita os desafios e a imprevisibilidade da época para avançar no conhecimento e definir seus caminhos a cada instante”. Assim, mesmo sendo tarefa árdua, o processo contínuo da formação docente deve ser almejado e presente na trajetória profissional.
Este trabalho se apresenta como uma contribuição significativa para todos aqueles envolvidos com a educação, visto tratar da importância da formação continuada do professor, identificando possíveis desafios impostos pela sociedade da informação e ainda busca delinear caminhos que contribuam para modificações do processo educativo. O mesmo nasceu diante dos questionamentos tecidos ao longo dos momentos de leituras e reflexões do curso de Pós-Graduação Política do Planejamento Pedagógico, especialmente no módulo de Didática e atrelados às observações feitas por cada um dos autores em seus respectivos locais de trabalho, visto que todos atuam no setor educacional como regentes, diretores ou coordenadores municipais de educação.
A presente monografia está estruturada em quatro capítulos. No primeiro, intitulado revisão bibliográfica, enfatiza-se as atribuições da educação como canal possibilitador da inclusão digital e social do cidadão brasileiro na sociedade da informação, além de reforçar a necessidade de se repensar a instituição escola e se encerra com uma discussão crítico-reflexivo acerca do papel do educador e as implicações da formação continuada em sua prática pedagógica.
Jorge Correia da Rocha, é pos- graduado na UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA
e coordenador de educação da prefeitura de Água Fria-Ba
6 de mai. de 2008
VERGONHA (INTER) NACIONAL
Acusado de ser o mandante da morte da missionária Dorothy Stang, em fevereiro de 2005, o fazendeiro Vitalmiro Bastos Moura, o Bida, foi absolvido nesta terça-feira pelo conselho de sentença durante o segundo julgamento a que foi submetido. A decisão revoltou a família da vítima e entidades de direitos humanos presentes no salão do Júri. O promotor Edson Souza disse que pretende recorrer da decisão. Os jurados entenderam que não havia provas suficientes para condenar o fazendeiro. No mesmo julgamento, que durou dois dias, o pistoleiro Rayfran das Neves Sales, o Fogoió, foi condenado a 28 anos de prisão em regime fechado.
Esta é a segunda vez que o fazendeiro é julgado pelo crime. Ele foi a júri novamente porque a pena havia sido superior a 20 anos de prisão. Vitalmiro já havia sido condenado a 30 anos de reclusão.
Promotor do caso Dorothy diz que está sendo ameaçado de morte há um ano
Já Rayfran das Neves Sales, réu confesso do crime, foi condenado a 28 anos de reclusão. Este foi o terceiro julgamento de Rayfran. O segundo júri foi anulado porque o Tribunal de Justiça acatou argumento dos advogados, que alegaram cerceamento de defesa durante o último julgamento. Ele já havia sido condenado a 27 anos de prisão.
A reviravolta na sentença causou um início de confusão na platéia e o juiz Raimundo Alves Flexa interrompeu as declarações finais por duas vezes para pedir silêncio.
Legislar para diminuir os crimes no Brasil nunca foi a prioridade dos politícos, As leis brasileiras para combater a criminalidade são preconceituosas e elitistas favorecem ao modelo burguês,quem pode pagar um advogado mais preparado acaba se beneficiando das brechas legilativas existentes(que são criadas para favorece-los)
O Pará ocupa o primeiro lugar no ranking de execuções de defensores(as) da reforma agrária, do meio ambiente e de direitos humanos no Brasil. A impunidade beira os 70%. O registro de mais de 30 anos da CPT aponta 774 casos no Pará. Não há mandante preso.
A "celeridade" com que a execução da missionária Dorothy Stang foi tratada pelo Judiciário do Pará é exceção. Outro elemento é que todo o segundo escalão envolvido no caso foi julgado e condenado.
O comum, quando um caso consegue chegar ao Tribunal de Justiça, é um prazo que supera 10 anos. Como ocorreu nos julgamentos dos envolvidos na morte do sindicalista Expedito Ribeiro e da família Canuto, ambos do município de Rio Maria, sul paraense. Adilson Carvalho Laranjeira e Vantuir Gonçalves de Paula, fazendeiros responsáveis pela encomenda da morte de João Canuto, chegaram a ser presos, 17 anos e seis meses após o crime, mas estão foragidos.
Os fato não implica a alteração no cenário da disputa por terras e recursos naturais nas quebradas amazônicas. Os(as) que moram na região onde a missionária foi morta contam que tudo continua como antes: saques de madeiras, ameaças e grilagens. A gula do agronegócio segue a devorar florestas .O que ocorre no Pará não é conflito, ainda que os meios de comunicação insistam nessa perspectiva. Há, sim, um morticínio de lavradores(as) e de seus(suas) simpatizantes e apoiadores(as). Entre 1971 a 2005, foram 788 execuções. Muitas delas chacinas, onde sul e sudeste do estado possuem primazia. Somente 15 casos foram a julgamento.
Chacinas como as ocorridas nas fazendas Dois Irmãos, Xinguara, seis mortes; Chacina de Ingá, em Conceição do Araguaia, 13 mortes; e em Surubim, Xinguara, com saldo de 17 mortes não possuem nem processo em tramitação. Todas ocorreram em 1985. Assim atesta a publicação Violação dos Direitos Humanos na Amazônia: conflito e violência na fronteira, lançada no fim do ano passado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), Justiça Global e Terra de Direitos.
Tais elementos desnudam um Judiciário inoperante com relação aos crimes ocorridos contra trabalhadores(as) rurais. Posição que destoa da agilidade de emissão de mandados de reintegração de posse.
A névoa da impunidade permanecerá sob o nosso céu amazônico?
João Filho,professor eventual da rede pública de São Pulo.
5 de mai. de 2008
VIVA OS MANIFESTANTES E O MANIFESTO
Em 1848 Karl Marx e Friedrich Engels publicaram pela primeira vez o Manifesto Comunista, um dos mais importantes e influentes tratados de política jamais escrito. Começa dizendo "um espectro ronda a europa - o espectro do comunismo." e segue com os ditames do que seria chamado a partir de então a doutrina comunista de uma sociedade sem classes e da revolução proletária.
O manifesto apresenta toda a teoria marxista de forma elementar e didática e em alguns momentos até profética, explicando as relações econômicas e do trabalho e apontando os responsáveis pelo estado das coisas. Segundo o manifesto e toda a teoria marxista da época, a humanidade caminharia naturalmente ao comunismo.
O livro foi um marco significante para a teoria filosófica do estado e é estudado até hoje independentemente do perfil do leitor. Apresenta idéias avançadas para o seu tempo e atual em relação a mulher, por exemplo, e de que a classe operário deveria tomar para si o curso da história de forma absolutamente soberana. A leitura do manifesto ainda hoje causa admiração por sua consciência e análise científica surpreendentes.
A história de todas as sociedades que existiram até nossos dias tem sido a história das lutas das classes
Este blog recomenda fortemente a leitura deste clássico.Ler e praticar
3 de mai. de 2008
IN-MEMÓRIA
O pensamento de Aimé Césaire sobre a restauração da identidade dos negros foi exposto pela primeira vez no livro Cahier d`un retour au pays natal (Caderno do retorno ao país natal), de 1947. O livro é um misto de poesia e prosa poética.
No período da Segunda Guerra Mundial, Aimé foi preso com o escritor surrealista André Breton, que o encorajou a usar o surrealismo como uma arma política. Cahier d`un retour au pays natal foi descrito por Breton como "o maior monumento lírico do nosso tempo".
Após o final da guerra, Aimé dividiu o seu tempo entre Paris e a Martinica. Como membro do Partido Comunista, participou em ações políticas a apoiou a descolonização das colônias francesas na África. Com sua esposa, Suzanne Roussi e com outros intelectuais martinicanos, fundou o jornal cultural Tropiques, no qual publicava suas poesias. Em 1945, Aimé Césaire foi eleito prefeito de Fort de France. Em 1956, desliga-se do Partido Comunista e funda, dois anos depois, o Partido Progressista Martinicano.
Em 1955, escreveu o Discours sur le colonialisme (Discurso sobre o colonialismo), atacando a civilização européia e o racismo colonial. No texto, Césaire compara a relação entre os colonizadores e os colonizados com a relação entre os nazistas e suas vítimas. Esse discurso deu a sua obra um caráter universal.
Aimé Césaire também escreveu peças para teatro e possui uma vasta obra literária. Ele se definia "fundamentalmente poeta, mas poeta comprometido" e "negro, negro, desde o fundo do céu imemorial".
Por Marília Matias de Oliveira, Especial para o Portal Palmares
2 de mai. de 2008
POLÍTICA DO PÃO E CIRCO.
O dia 1º de Maio historicamente surgiu como uma data de luta dos trabalhadores por direitos trabalhistas, os atos estão perdendo seu caráter reivindicatório transformando-se em festas despolitizadas. CUT e FORÇA SINDICAL(juntas)contratam grandes bandas e cantores, descompromissados sorteiam apartamentos e carros para fazer a festa do pão e circo no melhor estilo Romano.
(Receoso de que pudesse acontecer alguma revolta de desempregados, o imperador criou a política do Pão e Circo. Esta consistia em oferecer aos romanos alimentação e diversão. Quase todos os dias ocorriam lutas de gladiadores nos estádios o mais famoso foi o Coliseu de Roma, onde eram distribuídos alimentos. Desta forma, a população carente acabava esquecendo os problemas da vida, diminuindo as chances de revolta).
Enquanto isso PAULO PEREIRA DA SILVA, foi citado em relatórios da Polícia Federal durante as investigações da Operação Santa Tereza, que apura desvios de parte dos empréstimos concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Na relação de detidos pela PF está o advogado Ricardo Tosto --que já foi solto--, integrante do conselho do BNDES por indicação da Força Sindical. Para a polícia, o BNDES concedia empréstimos por meio da influência política de Paulinho e de Tosto.
E segue: Diplomas e homenagens para deputados e senadores. A festa foi no salão negro do Congresso Nacional. Tudo para agradecer aqueles que aprovaram a legalização das Centrais Sindicais e o repasse de parte do imposto sindical obrigatório para elas.A festa custou R$ 17 mil e teve canapés, vinhos nacionais e chilenos e até uísque doze anos.
Para o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, é um modo de reconhecer o apoio dos parlamentares. “Aqui é que vota e nós precisamos ganhar também a opinião no Congresso Nacional e nada melhor do que homenagear com bebida e comida".
A CUT também não oferece credibilidade enquanto sindicalismo sério já que tem sua política alinhada ao governo LULA que segue a politica neoliberal do governo tucano de FHC e JOSÉ SERRA(pouco melhorada?).
Felizmente novas lideranças vão surgindo em oposição a este modelo que massacra e humilha os trabalhadores,bom exemplo de sindicalismo como a central CONLUTAS,vai se fortalecendo em busca de novas estratégias para combater o capitalismo que a cada dia se transforma e se supera em sua exploração desenfreada.
A sociedade precisa se organizar e Reagir contra os assaltantes do poder público que estão instalados em diversos níveis ,os sindicatos são armas indispensáveis nesta luta,desde que seus dirigentes sejam pessoas voltadas para os interesses dos próprios trabalhadores.
João Filho,professor da rede pública de São Paulo
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O conflito israelense-palestino é um dos mais complexos do cenário internacional e a principal chave da instabilidade da região do Oriente M...